O ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) João Victor Araujo Tavares realizou, como conclusão do curso de Engenharia Mecatrônica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em agosto de 2015, a confecção de uma impressora 3D, que atua na fabricação de protótipos. O trabalho foi influenciado pela experiência de João no Reino Unido, de janeiro de 2014 a janeiro de 2015, na University of Derby.
O aluno brasileiro realizou a graduação-sanduíche no curso de Engenharia Automotiva |
O aluno brasileiro realizou a graduação-sanduíche no curso de Engenharia Automotiva. "Apesar de cursar mecatrônica no Brasil, decidi ampliar meus conhecimentos em uma área específica do meu campo de atuação. Sem dúvidas, posso afirmar que fui inserido na comunidade da universidade por meio da prática de esportes e grupos de estudo. Confesso que não esperava encontrar, dentro da sala de aula e na universidade, tanta variedade de nacionalidades", conta.
João destaca as diferenças entre a didática encontrada na Inglaterra e no Brasil. "Durante as aulas, notei diferenças marcantes entre o modo de ensino que já estava acostumado, também sentida pelos meus colegas brasileiros. Tínhamos muito mais facilidades em questões teóricas e de matemática. Entretanto, os alunos estrangeiros sabiam muito mais de questões práticas relacionadas à engenharia."
A quantidade de aulas por semana também foi um diferencial. "Outro fato importante notado, foi o de cursarmos apenas três disciplinas por semestre, enquanto que no Brasil estava acostumado a fazer de seis a oito. Acredito que isso possibilitou um maior tempo de estudo individualizado, permitindo que eu executasse as tarefas de cada disciplina com muito mais foco e planejamento. De fato, tinha mais tempo para me organizar", afirma.
A possibilidade de realizar um estágio em uma empresa de tecnologia do Reino Unido foi uma das principais fontes de inspiração para o trabalho de conclusão de curso do estudante |
Estágio
A possibilidade de realizar um estágio em uma empresa de tecnologia do Reino Unido foi uma das principais fontes de inspiração para o trabalho de conclusão de curso do estudante. "O meu estágio foi na empresa TDI Derby [Transmission and Distribution Innovations]. Foi a melhor experiência que eu poderia ter tido. Aprendi detalhes importantes na fabricação de produtos e na confecção de projetos em geral, despertando mais ainda o meu espírito empreendedor. Trabalhava em contato direto com o diretor da empresa que me confiou projetos importantes para a empresa. Realmente senti que meu trabalho foi importante para a empresa e me senti motivado a fazer mais", relata.
A possibilidade de realizar um estágio em uma empresa de tecnologia do Reino Unido foi uma das principais fontes de inspiração para o trabalho de conclusão de curso do estudante. "O meu estágio foi na empresa TDI Derby [Transmission and Distribution Innovations]. Foi a melhor experiência que eu poderia ter tido. Aprendi detalhes importantes na fabricação de produtos e na confecção de projetos em geral, despertando mais ainda o meu espírito empreendedor. Trabalhava em contato direto com o diretor da empresa que me confiou projetos importantes para a empresa. Realmente senti que meu trabalho foi importante para a empresa e me senti motivado a fazer mais", relata.
João conta que o estágio o ajudou a compreender as etapas de construção de um produto, assim surgiu a ideia do desenvolvimento da impressora 3D. O trabalho foi bem aceito pelos professores que o avaliaram, e devido a isso, o projeto está na fase de pré-incubação da incubadora de empresas Inova Metrópole do Instituto Metrópole Digital da UFRN.
Os ganhos, afirmam o ex-bolsista, são de toda a sociedade brasileira. "Posso afirmar, com certeza, que o programa contribuiu na minha formação acadêmica de tal forma que me possibilitou ter ideias para tentar desenvolver a produção industrial da minha região. Espero que, nos próximos anos, a minha empresa seja validada no mercado e que eu possa contribuir para a indústria nacional", conclui.
Ciência sem Fronteiras
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio de suas respectivas instituições de fomento – Capes e CNPq.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Dados do programa podem ser consultados no Painel de Controle do CsF.
(com informações da Rede CsF)
FONTE: SITE DA CAPES
Nenhum comentário:
Postar um comentário