Geografia Hoje
Escola Estadual “Dr. José Fernandes
de Melo”
Equipe organizadora:
PIBID/GEOGRAFIA/UERN/CAMEAM (ALVANI BEZERRA DA SILVA; MARIA LUIZA ALVES
BEZERRA) e alunos do 2º ano do Ensino Médio. Dezembro-2015 Nº01
|
EDITORIAL
A
|
informação é um veículo que conduz a
construção da nossa opinião. Informar é mais do que apenas repassar informações,
é transmitir sentimentos, emoções, enfim, é possibilitar ao outro a capacidade
de conhecer, amar e interagir com o espaço. A informação é, sem dúvida, uma
forma de humanizar e de socializar os indivíduos. A Geografia é uma ciência que
se preocupa em estudar e compreender o espaço geográfico, as relações
estabelecidas entre a sociedade e natureza. Mas qual a relação existente entre
a Ciência geográfica e a informação?
Temos que ter em mente,
que nem tudo o que nos é informado tem veracidade, e é nessa perspectiva que a
Geografia dá ênfase. Ela objetiva formar cidadãos capazes de intervir e de
modificar o mundo, com pensamento crítico para analisar e refletir para além do
que está escrito, do que está exposto nas representações. É com muita
satisfação que lançamos a primeira edição do “Geografia Hoje” e, esperamos que
leiam, interajam e compartilhem as notícias, curiosidades nele apresentadas, e
que possam aprimorar os conhecimentos e construir novos horizontes. Neste exato
momento você está ansioso para viajar pelo mundo das notícias, mas comece pela
leitura de um poema, acalme a sua alma, respire, e, em seguida, conheça um
pouco do projeto desenvolvido pela escola. Não desanime siga em frente, e pare,
nos acontecimentos do ano de 2015, se deleite um pouco e, continue a sua
viagem, mais adiante faça uma parada e, fique por dentro das notícias que
circulam no Brasil. Nesse percurso, não deixe de apreciar as principais fofocas
do ano na nossa região. E, fique por dentro das atividades organizadas pela
escola e bolsistas do PIBID durante o ano de 2015. Antes de desembarcar,
confira o “Geodescontração” e deguste da nossa charge de hoje. Divirta-se e boa
viagem, até a próxima!
A editora
“A
GEOGRAFIA DO AMOR”
AMOR
É AMOR A NADA...
As Sem Razões do Amor
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
(Carlos Drummond de Andrade)
Espalhe amor por onde
passar... Seja humano em todas as horas, pois o bom da vida é saber amar, e
como nos alertava Machado de Assis “cada qual sabe amar a seu modo; o modo
pouco importa; o essencial é que saiba amar”. Boa leitura!
DESTAQUES
DO ANO
PROJETO
DE PESQUISA É PREMIADO NA EXPOCENTER EM MOSSORÓ/RN
A Escola Estadual Dr.
José Fernandes de Melo recebe premiação em Expocenter em Mossoró/RN pelo
Projeto de pesquisa: “Perfurações de poços em Pau dos Ferros (RN): implicações
econômicas e socioambientais”. Projeto este, organizado pela Professora da
disciplina de Biologia, juntamente com os alunos participantes do Programa
Ensino Médio Inovador (PROEMI). Em uma entrevista com o estudante Eric Ferreira
da Silva – aluno do 3º ano do Ensino Médio e orientando da professora, o mesmo
revela que, o projeto foi de fundamental importância para uma compreensão
aprofundada acerca dos impactos ocasionados pela perfuração excessiva de poços
no município de Pau dos Ferros (RN). O discente nos relata como surgiu a
proposta e as etapas de realização da pesquisa. Destaca também que, na cidade
de Pau dos Ferros foram perfurados aproximadamente 178 poços, sendo que 124 se
localizam na Zona rural e 54 na Zona urbana. O educando finaliza o diálogo com
as seguintes palavras: “Nada é mais importante e essencial para o ser humano do
que a apropriação do conhecimento, e conhecer a sua própria realidade é algo
gratificante. O conhecimento enobrece o homem”.
Aluno Eric
Ferreira apresenta o seu projeto de pesquisa. (Foto: Gomes, 2015)
Aluno Eric
Ferreira e bolsistas do PIBID Geografia UERN. (Foto: Gomes, 2015)
ACONTECIMENTOS
DO ANO
O
NOVO MODELO DE FAMÍLIA DO SÉCULO XXI
A formatação da família dos últimos tempos mudou
significativamente e, junto com as transformações, também aumentaram os
desafios para manter uma boa relação entre os familiares. Sem falar nos
obstáculos que a vida contemporânea trouxe ao cenário doméstico - longas
jornadas de trabalho, por exemplo. Aprenda a seguir quais as soluções de vários
especialistas para você ter harmonia e felicidade em sua família.
Tolerar as
diferenças
Para Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e escritora, o retrato familiar que se desenha hoje se baseia na qualidade das relações. ''Há mais investimento em afeto, tempo e atenção. A divisão doméstica de tarefas decorre de uma negociação permanente'', define. Justamente por isso, o que manterá essa nova família unida é o empenho de todos os envolvidos. ''Será preciso respeitar a individualidade de cada um e estimular o diálogo e a reciprocidade. Significa aceitar que nem todos os conflitos serão resolvidos e que temos que aprender a conviver com as diferenças'', afirma Mirian.
Superar o fim do amor
Preservar o casamento e por tabela a união familiar não é fácil. Para o filósofo francês Luc Ferry, autor de Famílias, Amo Vocês (Ed. Objetiva), a causa dessa dificuldade está justamente no amor e no que ele chama de seus ''efeitos perversos''. ''Vivemos, pelo menos nas sociedades democráticas, em famílias fundadas sobre o princípio do casamento por amor - não mais do casamento pela razão. Isso é um progresso, mas todo progresso tem seu preço: se baseamos o casamento, e com ele a união familiar, no afeto, como evitar o divórcio e a desunião quando os sentimentos se transformam em indiferença ou ódio? É esse o problema da família moderna em oposição aos tempos antigos, quando o casamento não estava ligado ao amor e as pessoas não se divorciavam'', acredita Ferry. A saída que ele enxerga é muita ponderação antes de tomar decisões. ''É preciso que tenhamos sabedoria para escolher se permanecemos com os nossos ou recomeçamos a aventura de um novo amor. Seja qual for a decisão, ela não traz de volta o amor original. Uma vez que a gente consiga de fato assumir a opção feita, então todos nós ganhamos muito - mas nem sempre é fácil'', admite.
Ensinar o respeito
Na maioria das famílias, a palavra solidariedade está abandonada. ''Vivemos numa sociedade individualista. Cada um só pensa no seu prazer, no seu interesse e na sua liberdade'', constata a pedagoga e mestre em educação Tânia Zagury, autora de diversos livros. A solução, segundo ela, não é simples e exige uma nova postura por parte da família. ''É preciso educar o filho para pensar no outro também. Mas para repensar valores é necessária a convivência: fazer uma refeição em família, assistir televisão juntos ou sentar para bater um papo para ver que conceitos a criança está adquirindo. Se os pais não criam um espaço de diálogo, amanhã não saberão nada do filho'', assegura ela.
Combater a violência
A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, considera um desafio educar num mundo tão violento como este. ''Vejo um grande avanço tecnológico acompanhado de um retrocesso nas relações pessoais. A violência está voltando à idade da pedra. Não basta matar: tortura-se.'' Para ela, o combate à violência começa em casa, com um diálogo franco entre pais e filhos - e muito limite. Dar limites é fundamental. A juventude está meio solta, ficando cada vez mais agressiva e cada vez mais cedo.'' Obviamente, também existe uma grande lacuna a ser preenchida pelo poder público: ''A violência existe porque existem tráfico, pobreza, exploração do trabalho infantil e, sobretudo, desigualdade. A escola pública não oferece perspectiva de futuro''. Patrícia acredita que a solução está na democratização da educação de qualidade, no acesso à cultura, à informática e ao lazer. ''Se todos tiverem acesso a oportunidades, ou seja, a tudo que é capaz de transformar a vida de uma pessoa, viveremos num mundo menos violento. ''
Para Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e escritora, o retrato familiar que se desenha hoje se baseia na qualidade das relações. ''Há mais investimento em afeto, tempo e atenção. A divisão doméstica de tarefas decorre de uma negociação permanente'', define. Justamente por isso, o que manterá essa nova família unida é o empenho de todos os envolvidos. ''Será preciso respeitar a individualidade de cada um e estimular o diálogo e a reciprocidade. Significa aceitar que nem todos os conflitos serão resolvidos e que temos que aprender a conviver com as diferenças'', afirma Mirian.
Superar o fim do amor
Preservar o casamento e por tabela a união familiar não é fácil. Para o filósofo francês Luc Ferry, autor de Famílias, Amo Vocês (Ed. Objetiva), a causa dessa dificuldade está justamente no amor e no que ele chama de seus ''efeitos perversos''. ''Vivemos, pelo menos nas sociedades democráticas, em famílias fundadas sobre o princípio do casamento por amor - não mais do casamento pela razão. Isso é um progresso, mas todo progresso tem seu preço: se baseamos o casamento, e com ele a união familiar, no afeto, como evitar o divórcio e a desunião quando os sentimentos se transformam em indiferença ou ódio? É esse o problema da família moderna em oposição aos tempos antigos, quando o casamento não estava ligado ao amor e as pessoas não se divorciavam'', acredita Ferry. A saída que ele enxerga é muita ponderação antes de tomar decisões. ''É preciso que tenhamos sabedoria para escolher se permanecemos com os nossos ou recomeçamos a aventura de um novo amor. Seja qual for a decisão, ela não traz de volta o amor original. Uma vez que a gente consiga de fato assumir a opção feita, então todos nós ganhamos muito - mas nem sempre é fácil'', admite.
Ensinar o respeito
Na maioria das famílias, a palavra solidariedade está abandonada. ''Vivemos numa sociedade individualista. Cada um só pensa no seu prazer, no seu interesse e na sua liberdade'', constata a pedagoga e mestre em educação Tânia Zagury, autora de diversos livros. A solução, segundo ela, não é simples e exige uma nova postura por parte da família. ''É preciso educar o filho para pensar no outro também. Mas para repensar valores é necessária a convivência: fazer uma refeição em família, assistir televisão juntos ou sentar para bater um papo para ver que conceitos a criança está adquirindo. Se os pais não criam um espaço de diálogo, amanhã não saberão nada do filho'', assegura ela.
Combater a violência
A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, considera um desafio educar num mundo tão violento como este. ''Vejo um grande avanço tecnológico acompanhado de um retrocesso nas relações pessoais. A violência está voltando à idade da pedra. Não basta matar: tortura-se.'' Para ela, o combate à violência começa em casa, com um diálogo franco entre pais e filhos - e muito limite. Dar limites é fundamental. A juventude está meio solta, ficando cada vez mais agressiva e cada vez mais cedo.'' Obviamente, também existe uma grande lacuna a ser preenchida pelo poder público: ''A violência existe porque existem tráfico, pobreza, exploração do trabalho infantil e, sobretudo, desigualdade. A escola pública não oferece perspectiva de futuro''. Patrícia acredita que a solução está na democratização da educação de qualidade, no acesso à cultura, à informática e ao lazer. ''Se todos tiverem acesso a oportunidades, ou seja, a tudo que é capaz de transformar a vida de uma pessoa, viveremos num mundo menos violento. ''
Cartas foram substituídas por e-mail, discos por CDs,
máquinas de escrever por computadores, e sem que pudéssemos impedir, a
sociedade evoluiu e mudou em quase todas as áreas, inclusive a familiar. Quem
não se lembra da típica cena da figura da mãe aguardando o esposo chegar do
trabalho com mesa pronta e filhos dormindo na cama? E agora quantos lares você
conhece que são assim? É fato que as famílias mudaram, resta saber se isso é
bom ou não.
A pedagogice Vanessa Rezende informa que as mudanças e transformações na sociedade acabaram por refletir nos relacionamentos de forma geral, inclusive no casamento. Rezende explica que as mães eram mais presentes na rotina dos filhos e com a ida da mulher para o mercado de trabalho acabaram por se distanciar da rotina dos filhos. “Antigamente as mães ensinavam, cobravam e corrigia com mais frequência, atualmente os pais trabalham fora de casa, e o cuidado dos filhos está terceirizado com creches, escolas e outros profissionais”.
Outro ponto que fomenta a mudança dentro do lar é a presença da tecnologia. A era digital acabou por alterar hábitos da comunicação dentro da família. Se por um lado a internet rompe barreiras da comunicação e permite a interação com pessoas de partes distintas do país e do mundo, por outro ela quebra diálogos rotineiros. Filhos que antes sentavam à mesa com os pais, hoje preferem a internet e o “bate-papo” de amigos. Ao mesmo tempo, a modernidade trouxe algumas quebras de paradigmas, assuntos que antes eram tabus passaram a ser mais discutidos.
Outra mudança, aponta Rezende, é a estrutura familiar. A casa que antes era nuclear (pai, mãe e filhos), deu lugar a novos arranjos como pai e filhos, mãe e filhos, entre outros tipos de formações. Além de casais que tiveram “recasamentos” e levaram para a nova relação filhos do primeiro matrimônio. Crianças de diferentes relações passam a conviver como irmãos na nova família.
A vendedora Renata Carvalho (23) é um dos exemplos de brasileiros que nasceram fora do contexto da família nuclear. Ela viveu a infância e adolescência com a mãe e a tia, e conta como foram momentos difíceis. “Conheci meu pai aos 18 anos e isso não foi muito fácil, porque me fizeram muita falta o amor e o carinho da minha família completa”.
E as mudanças não param por ai. A psicopedagoga afirma que a sociedade vive em torno do “ter” e não do “ser”, como acontecia em outros tempos. Por isso, valores como educação, gentileza, cooperativismo, integridade, entre outros, ficaram “fora de moda”. As mudanças nos valores alteraram a relação entre as pessoas. “Os ideais que hoje são seguidos trazem prejuízos aos relacionamentos, não só na família, mas também em outros âmbitos da sociedade”, conclui.
Os valores ficaram diferentes também na duração dos casamentos. Antes o que era para ser eterno acabou ganhando prazo de validade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de divórcios no Brasil aumentou 45,6% em 2011 em relação ao ano de 2010. Foram 351.153 casos.
O casal Raimundo e Célia, que em janeiro deste ano completou 50 anos de casados, revela que a compreensão, a fé e o amor são os segredos para manter a relação durante tantos anos, e conta que o casamento é importante porque a base familiar é um propósito de Deus.
Em meio a tantas mudanças, a psicopedagoga afirma algumas melhorias. “Muitas famílias agiam de forma autoritária, sem permitir que os filhos expressassem, conquistando a obediência pelo medo e imposição. Atualmente percebe-se menos autoritarismo por parte dos pais, mas faltam atitudes de direcionamento”. Rezende conclui que o necessário é o equilíbrio, em que os princípios cristãos destinados tanto a pais quanto filhos sejam cumpridos.
A pedagogice Vanessa Rezende informa que as mudanças e transformações na sociedade acabaram por refletir nos relacionamentos de forma geral, inclusive no casamento. Rezende explica que as mães eram mais presentes na rotina dos filhos e com a ida da mulher para o mercado de trabalho acabaram por se distanciar da rotina dos filhos. “Antigamente as mães ensinavam, cobravam e corrigia com mais frequência, atualmente os pais trabalham fora de casa, e o cuidado dos filhos está terceirizado com creches, escolas e outros profissionais”.
Outro ponto que fomenta a mudança dentro do lar é a presença da tecnologia. A era digital acabou por alterar hábitos da comunicação dentro da família. Se por um lado a internet rompe barreiras da comunicação e permite a interação com pessoas de partes distintas do país e do mundo, por outro ela quebra diálogos rotineiros. Filhos que antes sentavam à mesa com os pais, hoje preferem a internet e o “bate-papo” de amigos. Ao mesmo tempo, a modernidade trouxe algumas quebras de paradigmas, assuntos que antes eram tabus passaram a ser mais discutidos.
Outra mudança, aponta Rezende, é a estrutura familiar. A casa que antes era nuclear (pai, mãe e filhos), deu lugar a novos arranjos como pai e filhos, mãe e filhos, entre outros tipos de formações. Além de casais que tiveram “recasamentos” e levaram para a nova relação filhos do primeiro matrimônio. Crianças de diferentes relações passam a conviver como irmãos na nova família.
A vendedora Renata Carvalho (23) é um dos exemplos de brasileiros que nasceram fora do contexto da família nuclear. Ela viveu a infância e adolescência com a mãe e a tia, e conta como foram momentos difíceis. “Conheci meu pai aos 18 anos e isso não foi muito fácil, porque me fizeram muita falta o amor e o carinho da minha família completa”.
E as mudanças não param por ai. A psicopedagoga afirma que a sociedade vive em torno do “ter” e não do “ser”, como acontecia em outros tempos. Por isso, valores como educação, gentileza, cooperativismo, integridade, entre outros, ficaram “fora de moda”. As mudanças nos valores alteraram a relação entre as pessoas. “Os ideais que hoje são seguidos trazem prejuízos aos relacionamentos, não só na família, mas também em outros âmbitos da sociedade”, conclui.
Os valores ficaram diferentes também na duração dos casamentos. Antes o que era para ser eterno acabou ganhando prazo de validade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de divórcios no Brasil aumentou 45,6% em 2011 em relação ao ano de 2010. Foram 351.153 casos.
O casal Raimundo e Célia, que em janeiro deste ano completou 50 anos de casados, revela que a compreensão, a fé e o amor são os segredos para manter a relação durante tantos anos, e conta que o casamento é importante porque a base familiar é um propósito de Deus.
Em meio a tantas mudanças, a psicopedagoga afirma algumas melhorias. “Muitas famílias agiam de forma autoritária, sem permitir que os filhos expressassem, conquistando a obediência pelo medo e imposição. Atualmente percebe-se menos autoritarismo por parte dos pais, mas faltam atitudes de direcionamento”. Rezende conclui que o necessário é o equilíbrio, em que os princípios cristãos destinados tanto a pais quanto filhos sejam cumpridos.
A família que por muito tempo foi vinculada à um casal
heterosexual com filhos, começou a sofrer sequências de modificações em seu
perfil. Assim, mesmo que a evolução político-social seja a principal causa
desta mudança, ainda ocorrem divergências de opiniões sobre o assunto, algumas
delas preconceituosas.
Em primeiro lugar, o crescimento da classe feminina ativa no país é um dos responsáveis pelo novo conceito familiar em questão. As mulheres conquistaram direitos que as permitem viver em igualdade com o sexo oposto. Assim, estas não precisam estar presas a um casamento mal sucedido, podendo constituir sua própria família apenas com os filhos.
Ainda convêm lembrar, do preconceito que perdura sobre as novas relações familiares. Um dos tipos de casais mais atingidos são os homoafetivos, que segundo alguns não são apropriados para a criação de filhos adotivos.
Portanto, se faz necessária a promoção de políticas públicas sobre o tema, no intuito de uma maior aceitação popular, que dê ênfase aos direitos dos cidadões, na liberdade que cada um tem em constituir sua própria família, pois assim como dizia Jorge Amado: " A liberdade é como o sol: O bem maior do mundo".
Em primeiro lugar, o crescimento da classe feminina ativa no país é um dos responsáveis pelo novo conceito familiar em questão. As mulheres conquistaram direitos que as permitem viver em igualdade com o sexo oposto. Assim, estas não precisam estar presas a um casamento mal sucedido, podendo constituir sua própria família apenas com os filhos.
Ainda convêm lembrar, do preconceito que perdura sobre as novas relações familiares. Um dos tipos de casais mais atingidos são os homoafetivos, que segundo alguns não são apropriados para a criação de filhos adotivos.
Portanto, se faz necessária a promoção de políticas públicas sobre o tema, no intuito de uma maior aceitação popular, que dê ênfase aos direitos dos cidadões, na liberdade que cada um tem em constituir sua própria família, pois assim como dizia Jorge Amado: " A liberdade é como o sol: O bem maior do mundo".
BULLYING:
VAMOS COMBATER?
(Foto: Facebook)
Câmara
dos Deputados aprova lei de combate ao bullying
O texto aprovado define bullying
como "ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo,
que ocorre sem motivação evidente contra uma ou mais pessoas.
A Câmara dos
Deputados aprovou nesta quinta-feira (15/10) projeto de lei que estabelece a
criação do Programa de Combate à Intimidação Sistemática, que, na prática,
obriga escolas, clubes e agremiações recreativas a adotarem medidas de
prevenção e combate ao bullying. No entanto, a proposta não prevê punição aos
agressores. O texto segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
O texto aprovado
define bullying como "ato de violência física ou psicológica, intencional
e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou
grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la,
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
entre as partes envolvidas". O programa de combate ao bullying será
responsável por capacitar professores e equipes pedagógicas das escolas para a
prevenção da prática, dar assistência psicológica e jurídica às vítimas e fazer
campanhas de conscientização, entre outros pontos.
O projeto prevê
a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de
prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares
para identificar vítimas e agressores. O texto determina ainda a realização de
campanhas educativas e estabelece que seja oferecida assistência psicológica,
social e jurídica a alvos e agressores.
NOTÍCIAS
MICROCEFALIA:
O QUE É?
'Você fica em choque', afirma mãe
de bebê com microcefalia em Campinas
Patrícia, de 21 anos, recebeu a
notícia na 30ª semana de gravidez.
Caso é investigado pela prefeitura já que pode ter ligação com zika vírus
Caso é investigado pela prefeitura já que pode ter ligação com zika vírus
"Foi muito difícil, porque os
ultrassons do começo estavam normais. Você descobre com 30 semanas, quando está
quase pra nascer, que o cérebro dele não desenvolveu e as sequelas que ele vai
ter. Você fica em choque. Eu estou ainda", desabafa Patrícia Pereira
Campassi, de 21 anos, mãe de Lorenzo, que tem microcefalia. Ele nasceu há um
mês e meio em Campinas (SP).
Até
28 de novembro de 2015, foram notificados 1.248 casos suspeitos de
microcefalia, identificados em 311 municípios de 14 estados, de acordo o Ministério
da Saúde. No ano passado foram registrados 147 casos no país.
O
estado de Pernambuco registra o maior número de casos (646), sendo o primeiro a
identificar aumento de microcefalia em sua região.
Os sintomas do Zika vírus incluem febre,
dor nas articulações e músculos, além de conjuntivite e manchas vermelhas na
pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, e os sintomas
normalmente surgem 10 dias após a picada.
O Zika vírus não é contagioso, e por
isso não passa de uma pessoa para outra. A única forma de pegar esta doença é
sendo picado pelo mosquito. No entanto, se um mosquito que não tem o Zika vírus
picar uma pessoa que está com Zika, ele é contaminado e começa a passar a
doença para outras pessoas através de sua picada.
FOFOCAS
DA GEOGRAFIA – FOFOGEO
ALUNO
DE SÃO MIGUEL/RN CONSEGUE MARCAR 174 PONTOS NO ENEM 2015
Estudante de São Miguel é exemplo de vitória
através da educação
O aluno Lucielio
Cavalcante, do 1º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Gilney de Souza,
afirma ter acertado, durante sua primeira participação no ENEM,
174 das 180 questões objetivas.
(Foto: Facebook)
ALUNOS
DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ FERNANDES DE MELO
REALIZAM PESQUISAS PARA MONTAGEM DE JORNAL INFORMATIVO
ALUNOS
DO CURSO DE GEOGRAFIA UERN/CAMEAM PARTICIPAM DO CONGRESSO DE PESQUISAS EM
CIÊNCIAS SOCIAIS REALIZADO ENTRE OS DIAS 25, 26 E 27 DE NOVEMBRO DE 2015
ALUNA
DO CURSO DE GEOGRAFIA UERN/CAMEAM E BOLSISTA DO PIBID APRESENTA TRABALHO NA
MODALIDADE DE COMUNICAÇÃO ORAL NO CONPECS
(Foto: Silva, 2015)
ESCOLA
ESTADUAL “DR. JOSÉ FERNADES DE MELO” PROMOVEU EM AGOSTO SEMANA ALUSIVA AO “DIA
DO ESTUDANTE”
A Escola Estadual Dr.
José Fernandes de Melo promoveu entre os dias 10 a 13 de agosto de 2015 a
semana dedicada ao “Dia do estudante”, nessa oportunidade os bolsistas do PIBID
de subprojetos diferentes organizaram atividades de interação com os alunos,
como a realização de jogos educativos, brincadeiras, gincanas, músicas, teatro,
dança, entre outros.
A
BOLSISTA ALVANI BEZERRA FAZ APRESENTAÇÃO DO “JORNAL INFORMATIVO” NA TURMA DO 2º
ANO.
ENCERRAMENTO
DAS ATIVIDADES DO ANO LETIVO DE 2015.
FESTAS
RELIGIOSAS NA REGIÃO DO ALTO OESTE POTIGUAR
SANTA
LUZIA E NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
GEODESCONTRAÇÃO...
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